
Os jardins são locais simbólicos que estão presentes em diversas culturas ao longo do tempo. Estes espaços são considerados refúgios sagrados, comparados ao paraíso, cheios de harmonia e simbolizando o cosmos.
Os jardins egípcios são dos mais antigos que conhecemos, datam do ano 2000 a.c. e estavam presentes em todas as casas.
Estes jardins eram espaços protegidos entre muros, organizados em torno de uma ou mais piscinas que serviam de reservatório de água para a rega e muitas vezes viveiros de peixes. Por vezes tinham pequenas cascatas ou repuxos de água para refrescar as casas devido ao clima quente e árido.
Eram um símbolo de fertilidade, sintetizando as forças da natureza e eram a imagem de uma sistema racional e arquitetural baseado no monoteísmo.
Este foi o modelo de jardim que exerceu maior influência nos jardins ocidentais.
Osíris era o mais importante Deus de todo o império antigo. No início do seu culto, era a deificação da força do solo, que faz a vegetação crescer.
O crescimento da representação de Osíris na cultura religiosa do antigo Egipto foi monumental ao ponto de substituir o culto solar.