A 19ª edição do Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima e a 9ª edição do Festival Jardins Escolinhas já abriram ao público. A abertura oficial aconteceu esta tarde na presença do Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco.

Associaram-se a este momento os autores, os Agrupamentos de Escolas de Ponte de Lima, e demais convidados. O tema "O Imaginário na Arte dos Jardins" recebeu projetos oriundos da Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, China, Dinamarca, Espanha, França, Hungria, Inglaterra, Polónia, Portugal, Suíça.

Foram selecionados pelo Júri do Festival as propostas que hoje conhecemos provenientes da Polónia, França, Brasil, Hungria, Dinamarca, Espanha, Alemanha, Suíça, Áustria, China, Inglaterra, Bélgica e Portugal, aos quais se junta o jardim mais votado da edição anterior, "Viva la Vida" da arquiteta paisagista argentina Victoria Magnano.

Por sua vez a 9.ª edição do Jardim Escolinhas, apresenta 11 jardins dos quatro agrupamentos de escolas do concelho (CE de Freixo, CE de Gandra, CE de Arcozelo, CE da Facha, CE da Ribeira, EB 2,3 António Feijó, JI de Cepões, JI de Arcozelo), aos quais se junta o jardim "O Nosso Corpo é o Nosso Jardim", da turma 4º AF do ano letivo 2022/2023 do Centro Educativo da Facha, vencedor da última edição.

O Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Eng.º Vasco Ferraz destacou o impacto significativo deste evento no nosso território, "o Festival Internacional de Jardins tem um impacte significativo em termos da notoriedade e visibilidade que é conferida ao território. Mas, em simultâneo, produz ainda um conjunto de importantes contributos como sejam: i) a complementaridade do vasto conjunto de jardins públicos e privados existentes no território; ii) a complementaridade da rede de espaços e equipamentos direcionados à fruição dos valores naturais presentes no território; ii) a mobilização e sensibilização da população, sobretudo das camadas mais jovens, para a arte dos jardins e para os problemas ambientais; e iv) o intercâmbio de experiências e de culturas associadas ao planeamento e conceção de jardins, mas, também, de distintas visões, provenientes dos 4 cantos de mundo, associadas aos temas definidos para cada edição".

O autarca salientou também que esta temática servirá para refletirmos sobre os desafios mundiais, "Será também, certamente, uma oportunidade para refletir sobre os desafios que se colocam a nível global e de cada território, para os quais, como não poderia deixar de ser, pretendemos imaginar e obter o melhor cenário possível. Para que um território possa alcançar patamares de desenvolvimento sustentável, consentâneos com os níveis de qualidade de vida e de bem-estar que se impõem e pretendem disponibilizar a todos os cidadãos que nele vivam e/ou trabalhem ou que procurem obter experiências relacionadas com o usufruto do mesmo, torna-se imprescindível trabalhar afincadamente nas suas dimensões social, económica, cultural e ambiental".

"O Imaginário na Arte dos Jardins" fica patente ao público até 31 de outubro. Durante este período encontram-se abertas as candidaturas para a edição 2025, sob o tema "Jardins da Paz – Jardins para a Paz".