
Para falar de paz, é importante estudar os grandes diplomatas e ativistas que dedicaram as suas vidas a promovê-la através de diferentes meios, tais como: educação, cultura, diálogo, negociação, solução política de conflitos, entre outros.
Este jardim é especificamente inspirado em RIGOBERTA MENCHÚ TUM, uma líder indígena de origem maia, vencedora do Prémio Nobel da Paz em 1992, vítima de um conflito armado entre um governo opressivo, com políticas de extermínio contra a população indígena e uma guerrilheira que exigia justiça social.
O projeto é composto por uma rotunda central como galeria ao ar livre, com fotografias que ilustram ensinamentos e momentos-chave da luta das culturas indígenas pela paz, ladeada por têxteis com desenhos coloridos que ilustram a riqueza cultural e a identidade das múltiplas comunidades indígenas existentes. Tudo, naturalmente, ladeado por um belo e colorido jardim floral em correspondência e harmonia com os têxteis, no qual se destacam espécies como a Salvia microphylla que servem de alimento aos beija-flores, que na cultura mexicana se acreditava serem uma reencarnação dos guerreiros caídos em combate que regressavam à terra sob a forma de beija-flores, como mensageiros de bons desejos, amor e boa sorte. (Em memória de todas as pessoas que morreram a lutar pelo respeito dos direitos humanos e pela paz)
Na parte de trás da rotunda principal, escondido no canto do terreno, está localizado o “Monumento à desonra”, que se refere ao seguinte ensinamento transmitido pela protagonista inspiradora do jardim Rigoberta Menchú:
“A guerra é suja, a guerra é morte, destruição e nada mais. “Quem a exerce NÃO É HONROSO, NÃO DEVE SER HONROSO.”