
A conceção do jardim À Beira do Amanhã destina-se principalmente a chamar a atenção para a situação atual e para a necessidade de mudanças rápidas no estilo de vida da maioria da população humana. No âmbito do jardim, os autores chamam a atenção tanto para a frágil estabilidade dos ecossistemas atuais como para o facto de que mesmo estes ecossistemas têm os seus limites irreversíveis. A secção central apresenta a Mãe Natureza estilizada, para a qual uma catástrofe lenta mas segura se impõe devido às atividades humanas. Estilizada neste caso pela força de esmagamento de colunas já derrubadas - ecossistemas danificados, retidos apenas pela força de vontade, ou um último fio se quiser, e, no entanto, apesar dos avisos claros dos últimos anos (tais como eventos meteorológicos extremos) os humanos continuam a destruir mesmo as últimas defesas do nosso planeta. A segunda parte do jardim retrata o impacto humano ou as consequências das alterações climáticas, escolhidas por estes autores.
Se olharmos para o problema das alterações climáticas de baixo para cima, ou seja, se olharmos para trás no tempo, podemos perceber o tempo imparável que acabou de ser mencionado como outra ideia principal do jardim. Os impactos humanos individuais no planeta são considerados na sequência cronológica do TEMPO rotativo (sentido horário) em torno da nossa Mãe Natureza.
Uma coisa é certa, o planeta acabará por lidar com as mudanças, mas as PESSOAS irão também conseguir lidar?