
A proposta "Fim do Mundo, Princípio de Tudo" surge com a intenção de transportar o visitante para o fim do mundo.
É um projeto reflexivo, emocional e sensorial que tem como objetivo captar a atenção, gerar dúvidas como o começo de todo o conhecimento, colocando perguntas ao visitante e provocando sensações que o movem para as coordenadas do Fim do Mundo – o princípio de tudo.
Ao começar a viagem, o caminho leva-nos a um espaço circular bem delimitado: é o ponto de partida marcado pela Rosa dos Ventos, que nos situa e orienta através dos pontos cardeais. Estes são importantes na viagem de todos os exploradores. É a partir dos pontos cardeais, (ou “a partir da rosa dos ventos”) que se começará a descobrir os paradigmas do lugar.
A jornada é lenta, sem pressa, sinuosa, o que nos ajuda a desacelerar o ritmo, permite observar e convida a sentir.
E descobriremos, com assombro, caixas-pretas. Quem olhar para dentro delas poderá ver imagens fotográficas que retratam os lugares simbólicos da região: o trem comboio, a prisão, a geleira, o glaciar, a flora e a fauna.
Seguindo o caminho, deparamo-nos com uma tela ao fundo, o cenário proposto para captar o espírito do lugar numa fotografia onde o visitante faz parte deste cenário, deste “Fim do Mundo”.
Continuamos a caminhar, invadidos pela paisagem representada pela vegetação típica destas coordenadas, com suas cores, texturas e perfumes.
Mais uma vez a caminhada depara-se com um espaço de pausa, uma instância de descanso onde um banco construído com troncos convidam-nos a olhar para o céu. Ali somos surpreendidos por Júlio Verne que nos avisa: "Não há obstáculos impossíveis, há vontades mais fortes ou mais fracas, é tudo! "