
Sentir o espaço, viver o jardim ...
O espaço introdutório oferece a percepção do desenvolvimento da floresta, num percurso de transição para a entrada no jardim...
Atravessamos um meio fechado pelas copas, pelos troncos, uma escuridão natural, com jogos de luz, ouvindo a musicalidade das folhas... uma pequena amostra dessa vivência... e continuamos numa “passadeira” encarnada que marca, pela cor, a sua diferença...
Afastamo-nos do recinto fechado para o aberto, criado pelo corte das árvores… Umas permanecem, outras desaparecem, mantendo o seu tronco destacado ou mesmo plano... sentimos esse vazio que se enche de texturas... continuamos e chegamos ao jardim, um relvado pontuado por um banco... um banco giratório... um só banco... um banco que se movimenta individualmente com a força do Homem.
Um elemento pontual e individual como ponto de reflexão... reflexão... com o apoio de uma instalação... de um espelho, uma reflexão... Espelho que permanece no jardim mas reflecte a floresta. Uma perspectiva, várias perspectivas são conseguidas ao observar e ao rodar. Aqui, sentimos a Floresta no Jardim...