A floresta, qualquer que seja a sua geolocalização, é composta por diferentes camadas. A principal e a mais notável é a camada arbórea que é composta por árvores de caules altos, formando, pela continuidade das suas coroas, uma vasta copa de verdura e reduzindo fortemente a incidêndia da luz no solo.

A camada seguinte, que é o suporte da biodiversidade, é o mato, coberto arbustivo e sub-arbustivo. Habituada a pouca luz, a vegetação forma um tapete denso preservando a humidade. Juntas, são essenciais e mutuamente necessárias – as árvores protegem o mato do sol e da seca, enquanto que este permite o crescimento das sementes das árvores, promovendo a manutenção do solo e do sub-solo rico em nutrientes indispensáveis às arvores.

É uma verdadeira simbiose entre os estratos da vegetação que possibilita a continuidade da floresta. Este jardim procura reproduzir a floresta numa área reduzida, de forma exuberante, composta por árvores em miniatura que se desenvolvem a um nível superior, em oposição à vegetação florestal subarbustiva que se encontra ao nível do solo, a qual está à escala real.

A visão é perturbada e dividida por um solo natural coberto de vegetação e por uma floresta em miniatura.

Ao entrar na parcela o visitante descobre uma floresta de “Bonsais” plantada numa plataforma que se encontra ao nível do olhar para uma melhor observação e compreensão. No solo, o visitante observa uma flora densa característica do mato.

Os troncos emergem da superfície de base suportando a floresta em miniatura que, por sua vez, fornece a sombra necessária para o desenvolvimento da vegetação inferior.