É através da manifestação dos diversos públicos que entendemos os gostos, as tendências, a diversidade de opiniões e a forma de estar de cada um perante o ambiente que o rodeia e que ele quer embelezado, simplificado, enriquecido, modificado, adaptado a si mesmo.
Neste jardim, as cores do arco íris espraiam-se num leque de flores.
A mosaicocultura, um género de ornamentação com raízes ancestrais na história dos jardins, está sintetizada nesta composição, de gomos coloridos, que revestem áreas com suave inclinação para uma fácil visualização.
A floração constitui o relógio biológico que anuncia o principio do ciclo vegetativo e que acorda em nós as energias dormentes do Inverno.
Este jardim refresca-nos, obriga-nos a rejuvenescer, a sentir as fragrâncias e os aromas primaveris que nos impelem a um passeio, à descoberta da natureza, a sentir e a viver o meio que nos rodeia.
Essa ânsia pelas cores, pela frescura da Primavera, pelos perfumes e pelo contraste plástico e policromático do Arco-Íris, obriga-nos a um regresso a um passado, a voltar à infância, à nossa meninice, a trepar às árvores, a brincar com a terra/lama e com as minhocas, a acreditar que no fim do Arco-Íris está um “pote de ouro” à nossa espera... Vale sempre a pena acreditar!