
A inspiração partiu da Teoria da Matemática denominada “Teoria do Caos” (1959) que se aplica a fenómenos extremamente complexos, pois podemos encontrar sistemas caóticos até nas ciências sociais e humanas e na ecologia.
A Teoria do Caos já faz parte do imaginário e da cultura popular graças a uma célebre frase de Edward Lorenz (anos 60-70) sobre o denominado “Efeito Borboleta”: “Dizem que o menor bater das asas duma borboleta poderá provocar uma tormenta no outro lado do mundo” – pequenas variações nas condições iniciais produzem grandes variações no comportamento dum sistema a longo prazo.
Logo, uma simples acção pode imprevisivelmente determinar o futuro. Estamos convencidos que a longo prazo as consequências negativas serão o resultado de acções iníquas e egoístas; daí que os resultados positivos serão a consequência de acções socialmente e ecologicamente sérias, até acções aparentemente muito pequenas.
Este jardim expressa graficamente e conceptualmente o exposto: até uma acção aparentemente insignificante nos dias de hoje terá importantes consequências no futuro – temos a responsabilidade ética da escolha em relação ao nosso comportamento. Representa-se, assim, de forma sintética, imagens de um “Efeito Borboleta” (muitas borboletas a bater as asas) e do efeito “atirar uma pedra para um lago e fazer ondas circulares na água”.
Cada pedra simboliza uma das nossas acções, que podem ser benéficas ou desfavoráveis para o Futuro – conhecer e entender as consequências dessas acções ajuda-nos a escolher o comportamento mais apropriado.
Para indicar uma das possíveis maneiras de, no dia-a-dia, contribuir para melhorar o futuro das sociedades e da Terra, um recipiente cheio de pilhas gastas (a boa acção) fica no lugar de uma das pedras e, a partir dele, a ondulação do solo transforma-se em verde, como um prado florido. Neste jardim visitante poderá afirmar que teve experiência e reflexão sobre temas do destino da Terra.