
É o acto de pensar que gera a arte!!!
O jardim pretende realçar a capacidade humana de pensar, uma vez que é essa capacidade que permite o desenvolvimento dos diferentes tipos de arte. Para figurar esta aptidão, nada melhor do que uma das mais famosas obras de arte de Auguste Rodin – “O Pensador”. Originalmente denominada por “O Poeta”, “O Pensador” retrata um homem em meditação sóbria, lutando contra uma poderosa força interna.
Sendo a estátua o ponto de partida, foi a ousadia que conduziu a proposta para este resultado final.a
Qual o melhor sitio para reflectir? Olhamos para além do próprio Pensador e representamo-lo, comicamente, através das sanitas, levando os visitantes a meditar; meditações essas que devem ser passadas para o papel.
O conhecimento do jardim O Pensador desenvolve-se em três episódios, desde o surgimento da ideia até à sua concretização. O primeiro episódio, “Flush your thoughts!”, representado pelas sanitas, evoca o fenómeno do pensamento (cruzamento de conceitos).
“A origem da ideia enaltece a transformação do artista!”, pelo que o segundo episódio, apresentado pelos elementos rectilíneos e pelo papel, indica o processamento e aparecimento da ideia. Fechando este ciclo, afigurado pelo elemento arbóreo, o terceiro episódio, “Manifestação de Arte”, afirma a realização da ideia, que é posta em prática com a colocação de papéis enlaçados nos ramos.
O jardim concilia, pelo explanado, diferentes tipos de arte: Teatro, apresentado pela interacção das pessoas com o espaço; Escultura, marcada pela presença de sanitas; Pintura, representada através dos temas pintados nas sanitas; Literatura, interpretada pelas frases marcadas no pavimento acrílico e pelos pensamentos escritos; Música, transmitida através dos objectos metálicos; Topiaria, presente na sebe.