
Pretende-se, com este jardim, fazer uma apresentação didáctica do processo de reciclagem do papel e da forma como um resíduo pode ser valorizado, permitindo desta forma minimizar o consumo de madeira.
O lixo só é lixo enquanto o é. Depende pois da perspectiva pela qual ele é olhado. Quando ele é reusado ou reutilizado deixa de o ser, para passar a matéria-prima ou material para uso do quotidiano das sociedades modernas e socialmente desenvolvidas.
Fazer um jardim de cartão reciclado, para além do desafio que constitui a sua utilização desta forma, é também uma forma de educação e sensibilização ambiental, uma vez que a reciclagem do papel minimiza o abate de árvores, sempre necessário para assegurar a entrada de fibra virgem no sistema, e diminui a poluição dos solos e da paisagem como resultado da drástica redução do volume de resíduos domésticos descarregados em lixeiras e aterros municipais.
O papel e o cartão são dos materiais mais largamente utilizados no mundo de hoje e os produtos papeleiros são também dos mais aptos à reciclagem e passíveis de várias aplicações alternativas.
Este jardim pretende evidenciar as possibilidades que temos de conferir valor e utilidade aos resíduos domésticos gerados pelos nossos hábitos de consumo, contribuindo também, desse modo, para a atenuação dos efeitos poluidores nos solos e na paisagem e, ao mesmo tempo, sensibilizar os seus visitantes para a importância do “ciclo do papel”, desde as árvores na floresta até ao produto final e sua reciclagem.